Após ter trabalhado com Arrigo Barnabé (na banda Sabor De Veneno), com Rita Lee (na Tour de Force de 1982) e Itamar Assunção(na Banda Isca de Polícia), Vânia Bastos, paulista de Ourinhos, gravava em 1986 seu primeiro LP solo “Vânia Bastos” para a gravadora Copacabana em selo Bom Tempo ( projeto criado dentro da gravadora por Eduardo Gudin,Adiel Macedo de Carvalho e Arrigo Barnabé para lançar os artistas da vanguarda paulistana). Com repertório bem eclético, a cantora então com 30 anos estava pronta e, logo foi apontada pela crítica paulista como a revelação do ano de 86.
Músicos como Otávio Fialho, Mário Manga e Arismar Espírito Santo estão no disco, assim como os compositores Eduardo Gudin, Arrigo Barnabé, Passoca , José Miguel Wisnik e Roberto Ribertti.
Uma das canções do disco, já era muito conhecida com a artista em shows realizados por ela antes mesmo de gravar.“Eu Sou é Do Papai” versão de Carlos Rennó para o sucesso de Ella Fitzgerald e Eartha Kitt “ My Heart Belongs To Daddy” de Cole Porter. Essa versão (muito humorada) é até hoje pedida em suas apresentações. “O Gato” de Hermelino Nadder e Roberto Ribertti e “Neblina” de Otávio Fialho e Carlos Rennó e “Esse Rapaz” de Eduardo Gudin foram as músicas responsáveis para vender esse primeiro trabalho nas rádios. A bonita capa foi criada por Elifas Andreato (responsável por toda a arte gráfica do projeto Bom Tempo) e a produção ficou por conta de Eduardo Gudin e Helton Altmamn.
01- O Gato
02- Eu Sou é Do Papai (My Heart Belongs To Daddy)
03- Esse Rapaz
04- Detetive Durão
05- O Pardal
06- Neblina
07- Sabor De Veneno
08- Zoom
09- Kitsch
10- Além Do Arco-Íris (Over The Rainbow)
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